O diagnóstico de Síndrome do Pânico passa a ser considerado quando uma pessoa vive ataques de pânico inesperados em que se experiencia um medo intenso e desconfortos físicos. São crises de ansiedade agudas com o relato frequente de muito medo de morrer ou a sensação de que se perdeu o controle sobre o próprio corpo.
De acordo com o DSM V, alguns critérios para o diagnóstico de Síndrome do Pânico, entre outros, são:
– Palpitações e taquicardia
– Sudorese
– Sensação de falta de ar ou sufocamento
– Tremores
– Náusea ou tontura
– Calafrios
– Medo de morrer
As crises podem ter início a qualquer momento, sendo mais comum que se iniciem na adolescência e início da vida adulta. São episódios que não tem uma recorrência certa – podem acontecer de forma frequente ou espaçada – e justamente por não terem uma regularidade geram muita ansiedade.
O que causa a Síndrome do Pânico?
Os fatores que causam a Síndrome do Pânico ainda não foram inteiramente esclarecidos, mas acredita-se que fatores genéticos, um ambiente potencialmente estressor, uso abusivo de medicamentos, álcool ou drogas podem ter relação com seu surgimento.
Como é o tratamento da Síndrome do Pânico?
O tratamento da Síndrome do Pânico depende da intensidade com que se manifesta, mas sabe-se que em todos os casos, é fundamental um trabalho psicoterapêutico normalmente associado a um tratamento medicamentoso. O psicólogo poderá ajudar na compreensão de elementos que favorecem os episódios de pânico, bem como na elaboração de estratégias de enfrentamento.
Outras práticas que favorecem lidar melhor com os ataques de pânico são se certificar de que alguns sintomas físicos recorrentes não são efetivamente sinais de outras doenças, como o enfarto, por exemplo. Exercícios físicos também podem ser aliados por provocarem, muitas vezes, sintomas parecidos com os da crise – como sudorese e batimentos cardíacos acelerados – mas com uma referência positiva.
